Se eleito em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva promete fazer um referendo para consultar a população sobre reformas,
como a trabalhista, aprovada por Michel Temer. A declaração foi feita em
entrevista publicada pelo jornal francês "Le Monde" neste sábado
(18).
"Se eu vencer as eleições, farei um referendo para
perguntar a população sobre sua opinião. E o assunto será debatido no
Congresso", afirmou o ex-presidente ao diário. Questionado sobre a
política de Temer, Lula diz que "isso não é política". "Ele não
constrói nada. Esse governo reprisa 'O Exterminador do Futuro 1 e 2'. Ele
destrói. Ele reduz o investimento em educação, aquilo que há de mais sagrado,
em ciência e tecnologia, e se desfaz do patrimônio público", afirma.
O petista não confirma se sairá candidato no ano que vem.
"Não é minha preocupação. A hora da verdade chegará e o PT decidirá",
afirma ao jornal.
Mas criticou a preocupação do mercado financeiro com sua
candidatura, vista como a de um populista na América Latina. "Essa
preocupação dos mercados é ridícula e hipócrita. Os mercados não têm medo de
Lula porque eles já viveram em um país governado por Lula e foi um dos melhores
momentos para a economia", afirma. "O que amedronta eles é que eu não
vou deixar vender o patrimônio. Nós não vamos vender a Amazônia, não vamos
vender a Petrobras, a Eletrobras ou os bancos públicos. E os mercados sabem que
nós vamos privilegiar a produção à especulação", afirma o ex-presidente.
Para Lula, o Brasil não precisa de um Emmanuel Macron,
presidente francês que foi eleito com discurso de mudar o sistema político.
"Deixem Macron governar para ver o que acontece. É uma teoria que venceu
as eleições na França. Vejamos a prática. E nos falemos novamente daqui a cinco
anos."
Na entrevista, o petista diz não ser contra a Operação
Lava Jato, mas sim contra os "excessos" e as "mentiras".
"Toda política contra corrupção é bem-vinda. Mas o erro da operação Lava
Jato foi politizar e midiatizar os debates, de se entregar à pirotecnia",
afirma.
Se eleito em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva promete fazer um referendo para consultar a população sobre reformas,
como a trabalhista, aprovada por Michel Temer. A declaração foi feita em
entrevista publicada pelo jornal francês "Le Monde" neste sábado
(18).
"Se eu vencer as eleições, farei um referendo para
perguntar a população sobre sua opinião. E o assunto será debatido no
Congresso", afirmou o ex-presidente ao diário. Questionado sobre a
política de Temer, Lula diz que "isso não é política". "Ele não
constrói nada. Esse governo reprisa 'O Exterminador do Futuro 1 e 2'. Ele
destrói. Ele reduz o investimento em educação, aquilo que há de mais sagrado,
em ciência e tecnologia, e se desfaz do patrimônio público", afirma.
O petista não confirma se sairá candidato no ano que vem.
"Não é minha preocupação. A hora da verdade chegará e o PT decidirá",
afirma ao jornal.
Mas criticou a preocupação do mercado financeiro com sua
candidatura, vista como a de um populista na América Latina. "Essa
preocupação dos mercados é ridícula e hipócrita. Os mercados não têm medo de
Lula porque eles já viveram em um país governado por Lula e foi um dos melhores
momentos para a economia", afirma. "O que amedronta eles é que eu não
vou deixar vender o patrimônio. Nós não vamos vender a Amazônia, não vamos
vender a Petrobras, a Eletrobras ou os bancos públicos. E os mercados sabem que
nós vamos privilegiar a produção à especulação", afirma o ex-presidente.
Na entrevista, o petista diz não ser contra a Operação
Lava Jato, mas sim contra os "excessos" e as "mentiras".
"Toda política contra corrupção é bem-vinda. Mas o erro da operação Lava
Jato foi politizar e midiatizar os debates, de se entregar à pirotecnia",
afirma.
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